Dor Pélvica Crônica
- Ana Paula Malinauskas
- 12 de mar. de 2024
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A dor pélvica crônica (DPC) é uma condição comum entre mulheres em idade reprodutiva. Devido ao grande número de possíveis causas e à sobreposição de sintomas, é de difícil diagnóstico e tratamento.
A dor pélvica crônica pode associar-se à redução da produtividade no trabalho, restrição da mobilidade, alterações emocionais e do sono e disfunções sexuais.
Definida como uma dor na região pélvica, contínua ou intermitente, com pelo menos seis meses de duração, não associada exclusivamente à menstruação ou à relação sexual. Devido a região pélvica conter órgãos muito próximos, que compõem diferentes sistemas, existe a dificuldade de um diagnóstico preciso, dessa forma as mulheres permanecem com dores durante muitos anos.
As causas podem ser de origem:
- Ginecológica (como endometriose, cistos ovarianos, aderências pélvicas após intervenções cirúrgicas, miomas uterinos, varizes pélvicas, traumas do parto); 
- Gastrointestinal (constipação, síndrome cólon irritável, diverticulite); 
- Urinária (cistite intersticial, uretrite crônica) e; 
- Músculo-esquelética ( alterações posturais, hérnia de disco, fibromialgia, compressão nervosa). 
A ausência de diagnóstico da dor pélvica associa-se a receio, medo e ansiedade relacionada à possível causa da dor. Além de ansiedade, mulheres com dor pélvica crônica podem apresentar depressão, sendo que essas alterações contribuem para a redução da qualidade de vida.
As mulheres com dor pélvica crônica apresentam comumente desequilíbrio e falta de coordenação do assoalho pélvico, com comprometimento das funções miccionais, fecais e sexuais.
O objetivo do tratamento da fisioterapia pélvica é aliviar a dor, corrigir deformidades posturais, reduzir espamos e contraturas musculares e recuperar a funcionalidade do assoalho pélvico.




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